domingo, 21 de agosto de 2011

Tarô

TARÔ


 

           

  

 

         “Se a alguém fosse dado anunciar que, até os nossos dias, sobreviveu um antigo trabalho egípcio, um livro que escapou às chamas que devoraram suas soberbas bibliotecas, contendo, imaculados, seus ensinamentos a respeito de importantes assuntos: todos, sem exceção, se apressariam em tomar conhecimento de tão precioso e extraordinário livro. Além disso, se fosse acrescentado que tal livro foi largamente distribuído por grande parte da Europa e que, por muitos séculos, esteve disponível a todos, aumentaria largamente a surpresa geral; entretanto, mesmo assim, essa surpresa não teria atingido seu mais alto grau, quando fosse garantido que ninguém jamais imaginaria este livro como de origem egípcia, que a ele não fora atribuído qualquer valor, que ninguém havia tentado decifrar uma única página do mesmo e que os frutos de infinita sabedoria eram encarados apenas como uma coleção de gravuras fantasiosas, sem o menor significado. Não se pensaria que alguém procurava se divertir com a credulidade de seus ouvintes? ..... Não obstante, é verdade: este livro egípcio, única relíquia daquelas soberbas bibliotecas, sobrevive ainda hoje. Sendo tão comum, nenhum erudito se dignou a preocupar-se com ele; entre nós, ninguém jamais suspeitou de suas ilustres origens. É um livro composto de 77 ou talvez 78 páginas ou gravuras, divididas em cinco classes, cada uma apresentando temas tão variados, como agradáveis e instrutivos. Em outras palavras, este livro é o Tarot.” (Do escritor francês Court de Gébelin, na página 365 do oitavo volume de seu livro “Monde Primitif”, escrito em 1.781).


                                   O baralho tarô encaixa-se no ramo das ciências ocultas dedicado às artes divinatórias, no qual se incluem o I-Ching, as runas, os búzios, o baralho cigano e até mesmo o baralho comum, além de inúmeros outros métodos.

                                               O baralho de tarô completo é composto de 78 cartas. As “arcanas menores” (ou “arcanos menores”) são formadas por 14 cartas chamadas “pintas”, tendo, em cada um dos quatro naipes: 10 cartas numeradas de um (ou ás) a dez, mais as figuras, que no jogo de tarô são quatro: Rei, Dama, Cavaleiro e Valete. As “arcanas maiores” (ou “arcanos maiores”) são formadas por 21 cartas chamadas “trunfos” mais uma carta sem número chamada Curinga ou “O Louco” nos baralhos esotéricos. (Livro “TARÔ” de Maria Helena Farelli, Distribuidora Fluminense de Livros, 1.979, páginas 78 e 79).
                                  
                                   Segundo Court de Gébelin, “as lâminas, em número de 22 (arcanas ou arcanos maiores mais a carta “O LOUCO”), representam em geral os líderes temporais e espirituais da sociedade, os princípios da agricultura, as virtudes cardinais, casamento, morte e ressurreição ou a criação; os muitos azares da sorte, o sábio e o tolo, o tempo que tudo consome, etc....” Quanto aos naipes, ele decidiu que representavam as quatro classes em que fora dividida a sociedade egípcia: o rei e a nobreza militar, simbolizados pela espada; a agricultura, simbolizada pelo bastão; o sacerdócio, simbolizado pela taça, bem como o comércio, simbolizado pela moeda. (Livro “TAROT”“THE TAROT”, de Brian Innes, Distribuidora Record de Serviços de Imprensa S.A., 1.983).
                                   A primeira grande publicidade acerca do uso divinatório do tarô veio de um ocultista francês chamado Alliette, sob o pseudônimo de "Etteilla" (seu nome ao contrário), que atuou como vidente e cartomante logo depois da Revolução Francesa. Etteilla desenhou o primeiro baralho esotérico, adicionando atributos astrológicos e motivos "egípcios" a várias cartas, elementos alterados do Tarô de Marselha, e incluindo textos com significados divinatórios escritos nas cartas. Mais tarde Mademoiselle Marie-Anne Le Normand popularizou a divinação durante o reinado de Napoleão I, pela influência que exercia sobre Josefina de Beauharnais, primeira esposa do monarca. Contudo, ela não usava o tarô típico (DECKER, Ronald; De PAULIS, Thierry; DUMMETT, Michael. A wicked pack of cards — the origins of the occult tarot. Londres: Duckworth, 1996; pp. 32-33; 40-43; 74-142; 57-64; 166-193.).

                                   Desde então as cartas de tarô são associadas ao misticismo e à magia. O tarô não foi amplamente adotado pelos místicos, ocultistas e sociedades secretas até os séculos XVIII e XIX. A tradição começou em 1781, quando Antoine Court de Gébelin , um clérigo protestante suíço, e também maçom, publicou Le Mond Primitif, um estudo especulativo que incluía o simbologismo religioso e seus remanescentes no mundo moderno (POLLACK, Rachel. The Forest of Souls: A Walk Through the Tarot (em inglês). Saint Paul, EUA: Llewellyn Worldwide, 2002. 312 p.). De Gébelin primeiro afirmou que o simbolismo do “Tarô de Marselha” representava os mistérios de Ísis e Thoth. Gébelin também afirmava que o nome "tarot" viria das palavras egípcias tar”, significando “rei ou real”, e ro”, "estrada", e que, por conseguinte o tarô representaria o "caminho real" para a sabedoria. Dizia o autor que os ciganos, que estavam entre os primeiros a usar o tarô para uso divinatório, eram descendentes dos antigos egípcios, e introduziram as cartas na Europa.

                                   A concepção de que as cartas são um código místico foi mais profundamente desenvolvido por Eliphas Lévi (1810-1875) e foi difundida para o mundo pela Ordem Hermética da Aurora Dourada (“Golden Down”). Lévi, e não Etteilla, é considerado por alguns o verdadeiro fundador das modernas escolas de Tarô. Sua publicação Dogme et Rituel de la Houte Magie” ("Dogma e Ritual da Alta Magia"), de 1.854, introduziu uma interpretação das cartas que as relacionava com a Cabala Hermética. Enquanto aceitava a origem egípcia do tarô proposta por Court de Gébelin, o autor rejeitava as inovações de Etteilla e seu baralho alterado, e por sua vez delineava um sistema que relacionava o tarô, especialmente o “Tarô de Marselha”, à Cabala Hermética e aos quatro elementos da alquimia.

                                   O tarô divinatório veio a se tornar cada vez mais popular no Novo Mundo a partir de 1.910, com a publicação do “Tarô de Rider-Waite” (elaborado e executado por dois membros da “Aurora Dourada”), que substituía a tradicional simplicidade das cartas numeradas de naipe por cenas simbólicas. Este baralho também obscureceu as alegorias cristãs do “Tarô de Marselha” e dos baralhos de Eliphas Lévi, mudando alguns atributos (por exemplo trazendo "O Hierofante" no lugar de "O Papa", e "A Alta Sacerdotisa" no lugar de “A Papisa”).

                                   A partir de então, um número enorme de baralhos diferentes tem sido criado — alguns tradicionais, outros vastamente diferentes. Reproduzimos abaixo algumas cartas das versões mais conhecidas:

    
     Antigo Tarô de Marselha:





                O Baralho Suíço de J.J. Müller:
    Concepção Egípcia de Pitois:
    Baralho de Oswald Wirth:
       As cartas de tarô (do francês “tarot”) que ilustram o livro “VAMPIRO – A BESTA APOCALÍPTICA” (páginas 53 a 56) são do baralho criado e publicado em 1.910 pelo místico americano Arthur Edward Waite. O Tarot de Rider-Waite” apesar de não ser o “Tarot” mais popular no Brasil (o “Tarot de Marselha” é o mais usado), é, sem dúvida um dos baralhos melhor referenciados dentro do Ocultismo.
Arthur Edward Waite (02/10/1.857 a 19/05/1.942)
                                   Waite foi um místico que escreveu e estudou intensamente os assuntos do oculto e do mundo esotérico, e foi fundamentalmente o co-criador do baralho de cartas de tarô intitulado “Rider-Waite”. Seu biógrafo a ele se referiu dizendo que "o nome de Waite sobreviveu ao longo dos tempos, visto que ele foi o primeiro a arriscar o seu estudo sobre o ocultismo do Ocidente...” Waite foi um prolífico autor com muitos dos seus trabalhos a serem reconhecidos nos círculos acadêmicos. Escreveu textos sobre o Oculto de variados temas tais como Adivinhação, Esoterismo, Rosacrucianismo, Maçonaria, Magia, Cabala e Alquimia; Também traduziu e reeditou importantes trabalhos de outros autores relacionados com os mesmos temas. Os seus trabalhos mais notáveis destacam-se na obra sobre o Santo Graal, influenciado pela sua amizade com Arthur Machen. Embora a edição dos seus livros ainda não esteja na língua portuguesa, referenciam-se os seguintes volumes: “The Book of Ceremonial Magic” (1911), The Holy Kabbalah” (1929), A New Encyclopedia of Freemasonry” (1921), e sua edição traduzida de Eliphas Levi Transcendental Magic, its Doctrine and Ritual” (1896).
Baralho de Cartas de Tarot
                                   Waite é conhecido principalmente pelo seu baralho de cartas de tarô, intitulado “Tarot de Rider-Waite” sendo o co-criador do mesmo. O baralho de cartas foi considerado um dos mais notáveis e de fácil inspiração dos videntes que ainda o usam, sendo o primeiro baralho a ser criado onde as 78 cartas estão diferentemente ilustradas, para além dos 22 Arcanos maiores. A ilustradora deste famoso baralho publicado em 1.910 foi Pámela Colman Smith que pertenceu à Ordem da Aurora Dourada (“Golden Dawn”) no Reino Unido.

Arcanos menores

                                   Os Arcanos (ou Arcanas) menores expressam os resultados e as formas das idéias, contidos no primeiro conjunto. Possui 56 arcanos distribuídos por quatro símbolos básicos: o Naipe de Ouros, o Naipe de Espadas, o Naipe de Copas e o Naipe de Paus. Por sua vez, cada naipe, possui dez arcanos numerados e quatro arcanos com figuras da corte medieval (Valete, Cavaleiro, Rainha e Rei).
                                   O naipe de ouros está relacionado ao elemento terra, portanto à vida material, às conquistas financeiras, profissionais e a tudo que, enfim, representa aquilo que pode ser tangível em termos materiais. No naipe de ouros existe a possibilidade de se conseguir conquistar a segurança material com trabalho, disciplina e esforço. O ser humano é ambicioso e a ambição tem relação como o naipe de ouros. Outra característica do naipe de ouros é a dedicação, o esforço, o empenho dedicados aos estudos e ao trabalho.
                                   O naipe de espadas liga-se ao elemento ar e está relacionado ao poder ambivalente da mente e do pensamento.
                                   O naipe de copas é ligado ao elemento água e ao mundo dos sentimentos, sendo o símbolo da taça relacionado ao coração, como receptáculo das nossas emoções.
                                   O naipe de paus corresponde ao elemento fogo que a tudo transforma sem ser alterado. Representado pelo bastão, está ligado ao fazer e à criatividade.
                                   Abaixo seguem as ilustrações das cartas dos Arcanos (ou Arcanas) menores e seu significado resumido (“TARÔ”, vários autores, Editora Nova Cultural, 1.985):
                 Baralho                 Naipes de               Naipes de              Naipes de                         Naipes de
                 Comum                  Ouros                      Copas                     Paus                                 Espadas
    Ás de Ouros: Perfeição, prosperidade, tranqüilidade, totalidade, realização, felicidade. Invertida: Riqueza ilusória, falsidade, corrupção.
Ás de Copas: Abundância, felicidade no lar, aconchego, proteção. Invertida: Instabilidade, desorientação, falsidade, incompreensão.
Ás de Paus: Início, fertilidade, realização, prosperidade. Invertida: Dissimulação, fracasso, decadência.
Ás de Espadas: Energia, emoções intensas, disposição incansável. Invertida: Tirania, opressão, infortúnio.
: Em alguns baralhos
Dois de Ouros: Obstáculo, preocupação, ansiedade, fortuna dividida, nova paixão. Invertida: Boa nova, oportunismo.
Dois de Copas: Harmonia, tranqüilidade, sucesso profissional, vida conjugal feliz, nova paixão. Invertida: Inveja, obstáculos desentendimento.
Dois de Paus: Divisão, reflexão, impasse, obstáculo imprevisto, dominação prejudicial. Invertida: Pesar, tristeza, sofrimento.
Dois de Espadas: Equilíbrio, harmonia, conciliação, afeição, afinidade. Invertida: Deturpação, falsidade, deslealdade, escândalo.
a ca
Três de Ouros: Progresso, satisfação pessoal, competência, habilidade, fama, casamento vantajoso. Invertida: Preocupação, desentendimento, negligência, desinteresse.
Três de Copas: Alívio, fim de um problema, cura, amor virtuoso. Invertida: Luxúria, tentação, prazer, gula.
Três de Paus: Sagacidade, intensa atividade comercial, associação vantajosa, novo relacionamento amoroso. Invertida: Manobra escusa, traição, desfalque, rompimento.
Três de Espadas: Desengano, distanciamento, tristeza, desencontros, fracasso. Invertida: Confusão, erro de julgamento, desavença, separação.
Quatro de Ouros: Presente, herança, solidão, angústia, avareza. Invertida: Perda, intrigas, traição, contratempos.
Quatro de Copas: Período de estagnação, descontentamento, desânimo, amargura, decepção. Invertida: Novos caminhos, novas amizades, sucesso.
Quatro de Paus: Harmonia, relacionamentos favorecidos, um novo romance, tranqüilidade. Invertida: Depressão, insatisfação, desgaste emocional.
Quatro de Espadas: Repouso, recuperação, desilusão, adiamentos. Invertida: Convites, agitação, vida atribulada, ressentimentos.
  
Cinco de Ouros: Mau negócio, problema material, prejuízo, fracasso, dissipação, empobrecimento. Invertida: Mudança positiva, disposição para o trabalho, desarmonia no amor.
Cinco de Copas: Frustração, perda parcial, problemas conjugais, sedução. Invertida: Novas esperanças, reencontro, reconciliação.
Cinco de Paus: Disposição, atividade produtiva, um lance de sorte, um casamento vantajoso. Invertida: Disputa, antagonismos, desonestidade, indecisão, contradições.
Cinco de Espadas: Disputa, empenho, justiça, dor. Invertida: Derrota, fracasso, inabilidade, desânimo.
Seis de Ouros: Generosidade, caridade, recompensa. Invertida: Avareza, egoísmo, inveja, dívidas desnecessárias, casamento infeliz.
Seis de Copas: Recordação, influência do passado. Invertida: Novos projetos, herança, um objeto será recuperado.
Seis de Paus: Realização, recompensa, obtenção de recursos, sociedade, adaptação. Invertida: Interrupção, dissimulação, covardia, ilusão.
Seis de Espadas: Mudança, viagem longa, boas notícias, instabilidade emocional. Invertida: Embaraço, decisão irrevogável.
Sete de Ouros: Progresso, esforço, paciência, novos empreendimentos, casamento vantajoso. Invertida: Ansiedade, impaciência, ação imprudente, péssimo investimento.
Sete de Copas: Fantasia, desejos e caprichos tolos, excesso de otimismo, promessas não cumpridas, sucesso ilusório. Invertida: Força de vontade, discernimento, escolha inteligente, sucesso conquistado.
Sete de Paus: Recursos materiais pendentes, posição vantajosa, indecisão amorosa. Invertida: Incerteza, falta de confiança, má vontade alheia, ansiedade.
Sete de Espadas: Novas esperanças, empenho, grandes projetos. Invertida: Ansiedade, ousadia, acidente.
Oito de Ouros: Aprendizagem, esforço pessoal, dedicação, franqueza, modéstia. Invertida: Ausência de ambição, vaidade, presunção.
Oito de Copas: Desapontamento, fracasso, prejuízo, escândalo. Invertida: Alegria, comemoração, camaradagem entre amigos.
Oito de Paus: Mudança inesperada, movimento repentino da sorte, decisão imediata, promessa de progresso, um novo romance, vida conjugal feliz. Invertida: Ciúme, inveja, ansiedade.
Oito de Espadas: Más notícias, crise, conflito, insegurança, calamidade. Invertida: Traição, desânimo, intranquilidade, dificuldades, ressentimentos.
Nove de Ouros: Estabilidade, prudência, previsão que se cumpre. Invertida: Trapaça, oportunismo, falsidade.
Nove de Copas: Êxito material, vitória, atração pelo desconhecido. Invertida: Erro, exagero, alcoolismo.
Nove de Paus: Um momento de pausa, indecisão, expectativa, entrada de dinheiro. Invertida: Fracasso, obstáculos, calamidade.
Nove de Espadas: Aflição, ansiedade, sofrimento, perigo de vida. Invertida: Aviso, dúvida, descrédito, temor justificado.
Dez de Ouros: Prosperidade, segurança, recompensa, boa sorte, herança. Invertida: Pobreza, risco desaconselhável, negócio pouco promissor, dissipação de recursos.
Dez de Copas: Alegria, benefício para o lar e a família, amizades sinceras, afeição, incentivo. Invertida: Inimizade, problemas conjugais, mesquinharia, ressentimento.
Dez de Paus: Esforço, dedicação, recompensa, sucesso. Invertida: Hipocrisia, traição, intrigas, amarga derrota.
Dez de Espadas: Prejuízo, dor, angústia, desapontamento, infortúnio. Invertida: Vantagem, lucro, golpe de sorte, progresso momentâneo.
O Pajem de Ouros é representado numa atitude estática, vestido com capricho, olhando fixamente sua moeda, como se estivesse sonhando ou estudando-a profundamente. Tem aos seus pés os arbustos da prosperidade, indicando que vive em meio à opulência Significado: Abundância, poder de concentração, dedicação aos estudos, possibilidade de progresso, dependência, boas novidades. Invertida: Desperdício, ciúme, inveja.
O Pajem de Copas, numa atitude respeitosa, parece aguardar uma ordem. Significado: Obediência, harmonia, aceitação. Invertida: Aborrecimento, dissimulação, intriga.
O Pajem de Paus é um jovem louro e de feições delicadas, que deixam transparecer a pureza de seus sentimentos e intenções. Ele é um serviçal honesto e dedicado, que veste roupas simples e funcionais para o seu trabalho, e as usa com toda a dignidade. Significado: Sinceridade, boas notícias, apoio, rivalidade. Invertida: Ruína, fracasso, teimosia, ingratidão.
O Pajem de Espadas é uma figura jovem e muito vaidosa, que se vale da sua posição de acompanhante para apresentar-se com roupas suntuosas, não destoando daqueles a quem serve na corte, revelando assim as suas pretensões de ascensão social. Significado: Vigilância, vaidade, discernimento, agilidade física e mental, discrição. Invertida: Despreparo, degeneração, oportunismo, enfermidade.
O Cavaleiro de Ouros, cuja aparência bem cuidada o aproxima da figura de um mercador em viagem, está preparado para se defender de possíveis salteadores, mas, decididamente, não tem disposição para a luta. Significado: Persistência, confiança em si mesmo, habilidade, ambição, dignidade. Invertida: Preguiça, limitação, descuido.
O Cavaleiro de Copas apresenta-se em vistosa montaria, mantendo seu bastão em posição ameaçadora, de quem está alerta e reagirá prontamente diante de qualquer ameaça, pois não conhece a hesitação nem o temor. Significado: Convite, boa notícia, realização, sedução, proposta. Invertida: Ciúme, Falsidade, escândalo, armadilha.
O Cavaleiro de Paus é muito jovem e mantém o seu bastão em posição ameaçadora, de quem está alerta e reagirá prontamente diante de qualquer ameaça. Não conhece a hesitação, nem o temos. Significado: Mudança, disposição, futuro promissor, avanço para o desconhecido, ousadia. Invertida: Interrupção, discórdia, desentendimento, posição prejudicial, rompimento.
O Cavaleiro de Espadas e seu magnífico cavalo estão equipados e prontos para agir sempre que sua intervenção for solicitada. O jovem é muito impetuoso e revela a sua vaidade na exuberância com que compõe a sua figura. Significado: Apoio, bravura, perícia, antagonismo. Invertida: Imprudência, fracasso, incapacidade.
A Rainha de Ouros esforça-se para fazer jus à sua destacada posição, mantendo o olhar fixo sobre a moeda em seu colo, num gesto que denuncia a sua necessidade de auto-afirmação. Significado: Prosperidade, bem estar, generosidade, coqueteria. Invertida: Perversidade, falsa riqueza, intromissão na vida alheia, risco de escândalo.
A Rainha de Copas é simpática, receptiva e afetuosa e suas roupas revelam que ela dá importância à aparência, sem ser uma figura muito vaidosa. Significado: Praticidade, aceitação, felicidade conjugal, amizades promissoras. Invertida: Imoralidade, desonestidade, inconstância, perversidade.
A Rainha de Paus usa trajes simples, pois é uma rainha bastante prática, que não se rende à vaidade, nem tem atração pelo luxo. Significado: Boa sorte, simplicidade, gentileza, virtude, realização, ajuda. Invertida: Ciúme, infidelidade, falsidade, inconstância.
A Rainha de Espadas não se descuidou da sua vaidade, vez que conserva ainda a majestade em suas roupas, mas é uma rainha triste, que sofreu uma grande perda ou está passando por uma séria adversidade. Significado: Inteligência, perspicácia, privação, solidão, separação, tristeza. Invertida: Intolerância, falsidade, dissimulação.
O Rei de Ouros está displicentemente sentado em seu confortável trono. Este próspero senhor é experiente e sagaz, e está tão familiarizado com o seu naipe que o coloca sobre o joelho, irreverente e superior. Significado: Habilidade, experiência, sagacidade, coragem. Invertida: Obstinação, avareza, corrupção, deslealdade.
O Rei de Copas é um homem atraente, vestido com elegância e ostentação. Tanto o seu gestual quanto a sua figura indicam que se trata de um homem culto e refinado. Ele é um protetor das artes e das ciências e incentiva o progresso e a paz. Significado: Responsabilidade, moderação, criatividade, apoio às artes e às ciências. Invertida: Hipocrisia, desonestidade, instabilidade emocional.
O Rei de Paus, que está sentado em um trono rústico, é um homem do campo, honesto e trabalhador, que oferece o ombro amigo e conselhos a todos os que o procuram. Significado: Honestidade, apoio, recompensa, fertilidade. Invertida: Austeridade, rigidez, respeito, conflitos.
O Rei de Espadas exibe na mão direita a espada, símbolo do seu naipe e da justiça. Significado: Autoridade, experiência, um bom profissional, ação produtiva. Invertida: Egoísmo, ingratidão, perversão, sadismo.
Arcanos maiores
Os Arcanos (ou as Arcanas) maiores possuem 22 símbolos arquetípicos que revelam os estados latentes das idéias e possibilidades da vida, a saber:
O LOUCO ou O CURINGA ou O IDIOTA: O jovem, que porta um longo bastão em cuja extremidade está amarrada uma trouxa, caminha graciosamente rumo ao abismo. Tal atitude desprecavida é interpretada por alguns como sendo própria de quem, tendo seguido as leis divinas, tornou-se inocente como uma criança. Mas, quase sempre, esta carta não é interpretada de forma positiva. Significaria o homem que perdeu o espírito e que existe apenas como corpo. Seu significado oculto é o jogo da fatalidade: a morte opõe-se à vida. Ao iniciado opõe-se o morto-vivo, o corpo vazio, o degenerado. Mas os contrários devem se encontrar! Esse corpo vazio que escapa ainda à decomposição excita o faro dos cães; estes percebem a impostura. O iniciado descobre, por clarividência, que nem todos os cadáveres estão no cemitério.
OBS.: No baralho comum, o curinga chegou à Europa no ano de 1.880 junto com o jogo de Pôquer e foi gradualmente incorporado aos baralhos de naipes franceses com 52 cartas. Seu equivalente no Tarô é a carta “O LOUCO”, que em alguns baralhos vem com o número 0 (zero), em outros sem numeração alguma, apresentada ora como a primeira carta dos Arcanos (ou Arcanas) maiores, ora como a última. 
Significado: Isolamento, indecisão, precipitação, ingenuidade, loucura. Invertida: Falta de confiança, desânimo, obsessão, remorso. Planeta regente: Lua passiva.
I - O MAGO: Um homem, com um bastão na mão esquerda, aponta para o alto, e com a mão direita aponta para baixo; simboliza a união da matéria (a terra) com o espírito (o céu). A carta exprime o poder e a força desfrutados por quem conseguiu em si mesmo essa união (os “magos”). A personagem tem sobre a cabeça o símbolo do infinito; sobre a mesa repousam os símbolos dos quatro naipes do tarô, que correspondem aos quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo.  
Significado: Energia, constância, astúcia, habilidade, criatividade, esforço incansável, dedicação aos ideais, busca de conhecimento. Invertida: Indecisão, falta de habilidade, desânimo, dissimulação, descontrole emocional, pobreza de espírito. Planeta regente: Mercúrio.
II – A GRANDE SACERDOTISA: Está sentada entre dois pilares (o bem e o mal), representando o equilíbrio; aos pés tem a lua crescente, símbolo da alma; está coberta por um manto que representa os segredos ocultos; sobre os joelhos repousa o Livro da Sabedoria. Esta carta representa o aspecto feminino da divindade.
Significado: Poder, discernimento, praticidade, habilidade para ensinar, bom senso, moralismo, sabedoria, segurança. Invertida: Ignorância, domínio do supérfluo, egoísmo, presunção. Planeta regente: Saturno passivo.
III – A IMPERATRIZ: É uma bela mulher coroada por doze estrelas que representam os signos do zodíaco; está sentada sobre um trono que simboliza o mundo. A carta traduz sagacidade, grande poder e força. Muitos a consideram a base da realidade.
Significado: Progresso feminino, ação, disposição, talento natural, habilidade, encanto pessoal, fertilidade, realização, intuição, poder de decisão. Invertida: Esterilidade, desinteresse, infidelidade, vacilação, pobreza de espírito, fracasso. Planeta regente: Solar intelectual.
IV – O IMPERADOR: É a versão masculina da carta anterior. Representa, no sentido ativo, a força simétrica à Imperatriz; seu cetro é encarado como atributo do progenitor. A carta significa que o poder foi obtido e que há perigo de domínio da matéria sobre o espírito.
Significado: Poder, estabilidade, progresso material, realização, honestidade, segurança, apoio, organização. Invertida: Imaturidade, falta de energia, indecisão, incompetência, futilidade, limitação. Planeta regente: Saturno e Marte.
V – O PAPA ou O HIEROFANTE: Esta carta complementa a Grande Sacerdotisa; a função da personagem é instruir os iniciados; deve ministrar conhecimentos ao homem comum de forma prática e acessível. É a carta da justiça. As três travessas horizontais do bastão à mão esquerda representam a inteligência, o espírito e a matéria; as colunas laterais simbolizam a capacidade de bem discernir; a coroa está associada ao dogma de infalibilidade do papa, ou do grande sacerdote. Na parte inferior da carta estão duas pessoas, representando o bem e o mal, ambos sujeitos ao poder que emana da personagem central.
Significado: Poder espiritual, autoridade, novos aprendizados, justiça, inteligência analítica, benevolência, equilíbrio, dever moral, convencionalismo. Invertida: Vulnerabilidade, fragilidade, irracionalidade, bondade excessiva, anticonvencionalismo, revolta, projetos retardados, calúnia. Planeta regente: Júpiter.
VI – OS AMANTES: Esta carta mostra a ambivalência sexual do ser humano, que traz, latente, o potencial dos dois sexos. Simboliza o amor, no sentido da união de dois seres que se encontram. No jogo pode significar para o consulente um momento de importante opção afetiva. Cupido, simbolizado na figura alada que protege os amantes, será o melhor conselheiro.
Significado: Momento de escolha, liberdade, livre arbítrio, amor, união e casamento, beleza e perfeição, visão para resolver problemas, confiança, necessidade de enfrentar provas, renúncia aos prazeres, otimismo, cautela. Invertida: Dispersão, falta de energia, dependência, insatisfação, separação, tentações perigosas, imprudência. Planeta regente: Vênus (Ishtar).
VII – A CARRUAGEM ou O CARRO ou O CONQUISTADOR: Retrata o homem que venceu as forças elementares sendo carregado em triunfo numa carruagem. O conquistador é protegido por um toldo estrelado, símbolo do universo; as quatro colunas que o sustentam simbolizam os quatro elementos. As duas esfinges, uma branca e a outra negra, significam que o conquistador está acima do bem e do mal. A estrela sobre a cabeça é sinal de ligação com a divindade.
Significado: Equilíbrio, segurança, amparo material e moral, domínio, realização, sucesso, discernimento, triunfo, aproximação amorosa. Invertida: Fraqueza, egocentrismo, descontrole, irreflexão, orgulho, brutalidade, fracasso, desengano. Planeta regente: Marte e Sol.
VIII – A FORÇA: É representada por uma jovem que fecha a boca de um leão, indicando a sua extraordinária força física. A jovem é coroada pelo símbolo do infinito, indicando a grande força espiritual que também a acompanha. Esta carta é, ao mesmo tempo, símbolo da virilidade e da vida espiritual.
Significado: Inteligência, sucesso, magnetismo sexual, poder invencível, nova situação sentimental, maturidade e domínio do “eu”, harmonia, valentia, solução de contratempos, visão e compreensão do mundo. Invertida: Ira, impaciência, presunção, natureza fraca, insensibilidade, repressão. Planeta regente: Júpiter e Marte.
OBS.: Em alguns baralhos a carta 8 (oito) é a carta da JUSTIÇA, sendo a FORÇA a carta 11 (onze).
X – A RODA DA SORTE ou A RODA VIDA ou A RODA DA FORTUNA: A roda indica a continuidade do tempo, e a inexistência de um princípio e de um fim. É o símbolo da ação infinita do tempo, da mutação eterna que acarreta, e do equilíbrio que restitui ao final dos ciclos. Junto à roda, estão dois gênios, um do bem, outro do mal, que necessitam de uma força de equilíbrio, representada pela esfinge ao alto.
Significado: Destino, mudança, ascensão, supremacia, iniciativa, êxito. Invertida: Fracasso, má sorte, inconstância, interrupção. Planeta regente: Lua e Mercúrio.
OBS.: Em alguns baralhos a carta 8 (oito) é a carta da JUSTIÇA, sendo a FORÇA a carta 11 (onze).
IXI – A JUSTIÇA: Trata-se de uma representação de equilíbrio em sentido amplo. A espada e a balança são a medida das ações humanas e a sua condenação ou exaltação. A balança na mão esquerda indica a existência de forças do bem e do mal; a espada na mão direita indica o esforço para manter o equilíbrio entre forças.
Significado: Austeridade, imparcialidade, integridade, disciplina, prontidão, decisão, resolução. Invertida: Intolerância, abuso, excesso de severidade, punição, prejuízo, falta de equilíbrio. Planeta regente: Lua.
OBS.: Em alguns baralhos a carta 11 (onze) é a carta da FORÇA, sendo a JUSTIÇA a carta 8 (oito).
XII – O HOMEM PENDURADO ou O ENFORCADO: Um jovem pende de uma árvore por uma perna. As suas pernas cruzadas, formando uma cruz, indicam submissão aos valores materiais; os braços formam um triângulo, indicando espiritualidade; o conjunto significa que os valores materiais estão acima dos valores do espírito.
Significado: Ideologismo exagerado, abnegação, sacrifício voluntário, perfeição moral, superação do “eu”, hesitação, escolha errada, falta de vontade, traição, abandono. Invertida: Total falta de praticidade, projetos irrealizáveis, impotência, excesso de confiança, fuga da realidade. Planeta regente: Lua e Vênus.
 
XIII – A MORTE: A morte é, no sentido esotérico, o ponto culminante da vida. Assinala a passagem do mundo material para o mundo espiritual. Está representada por um esqueleto vestido de armadura, ante o qual se prostram jovens e velhos. Esta é a carta da fertilidade e da imortalidade. A morte também pode ser vista como guardiã do portal ao fundo, representado nas duas torres por entre as quais nasce o sol — a luz.
Significado: Transformação radical, renascimento, libertação dolorosa, mudança de país, cidade ou casa, desprendimento das coisas supérfluas, novas perspectivas, lucidez mental, ascetismo, insegurança financeira. Invertida: Imobilidade, estagnação, abandono forçado, tristeza, ruína, fracasso. Planeta regente: Saturno ativo.
XIV – A TEMPERANÇA: É uma mulher de meia-idade; ao fundo está o sol, que lhe fornece vitalidade. De uma ânfora de prata a mulher passa um líquido para uma ânfora de ouro; o líquido é o símbolo da virtude da temperança. Nesta carta o homem é individualizado. Pode aceitar ou não, usando o seu livre arbítrio, o fluxo da vida.
Significado: Moderação, equilíbrio, autocontrole, serenidade, harmonia, paciência, estabilidade. Invertida: Discórdia, desunião, esterilidade, frustração, inabilidade. Planeta regente: Mercúrio e Lua.
XV – O DIABO: O ser demoníaco que segura uma tocha invertida é sinal de destruição; representa o deus das trevas, sempre à espreita para desencadear as forças do mal. As duas pessoas acorrentadas a seus pés indicam a impossibilidade para os humanos de evitar o mal. A carta simboliza a possibilidade de a matéria colocar-se acima do espírito. É um mau presságio.
Significado: Forças misteriosas, egoísmo, sedução sem escrúpulos, sucesso por meios ilícitos, paixões desenfreadas, instintos irreprimíveis, influências ocultas, punição. Invertida: Luxúria, amores proibidos, intrigas e artimanhas, egoísmo inescrupuloso, violência, degeneração. Planeta regente: Marte e Vênus.
 
XVI – A TORRE ou A CASA DE DEUS: Tal carta é, usualmente, associada à decadência do homem; sua figura faz referência à Torre de Babel. É a única das cartas do tarô onde aparece uma construção em primeiro plano, o que indica materialização, total. Duas pessoas, uma rica e a outra pobre, caem da torre em conseqüência de um incêndio provocado por um raio; isso ensina a impotência dos valores materiais ante as forças da natureza.
Significado: Destruição, dificuldades gerais, presunção e orgulho desmedidos, dogmatismo e cegueira mental, fracasso brutal, vaidades vazias, timidez, malogro financeiro. Invertida: Catástrofe, ruína, acidente, terremoto, apetites insaciáveis, egoísmo sem limites, ilusões perniciosas. Planeta regente: Lua e Marte.
XVII – A ESTRELA: Esta carta é associada à anterior. Representa a possibilidade do homem de sobreviver ao caos, salvando seu espírito. É a carta da compaixão divina (representada pelas sete estrelas). O ser de Aquário leva duas ânforas, vertendo uma sobre a terra e a outra sobre a água; explica assim a dupla transmissão da força cósmica em seus aspectos positivo e negativo.
Significado: Esperança, inspiração criadora, autoconfiança, otimismo, energia, satisfação. Invertida: Má sorte, desunião, desapontamento, interrupção, desamor, fracasso. Planeta regente: Sol e Vênus.
XVIII – A LUA: Representa a alma em evolução; assinala também as oscilações por que passa o espírito ao longo da evolução. É a carta da hipocrisia, da conspiração e das intrigas; retrato das pessoas que mudam de face como a lua nas suas diferentes fases. Os três animais sobre o mundo terreno, um lobo, um cão e um caranguejo, representam respectivamente as larvas ferozes, o servilismo e as confabulações para conspirar.
Significado: Obscuridade, embuste, advertência, forças ocultas, desilusão, entorpecimento, superficialidade. Invertida: Oportunismo, presença de espírito, vantagem. Planeta regente: Lua ativa.
XIX – O SOL: A figura representa o primeiro dos reinos elementares, iniciando sua lenta progressão até a forma divina. O menino nu sobre o cavalo representa os filhos da luz, trata-se de uma alegoria das bodas entre o sentimento e a razão. A carta indica união, paz, felicidade e harmonia; o sol significa luz, razão e concórdia.
Significado: Realização, felicidade, entusiasmo, sinceridade, prazer. Invertida: Presunção, rompimento, futuro incerto, solidão, adiamento. Planeta regente: Sol.
 
XX – O JULGAMENTO ou O JUÍZO FINAL: Esta carta governa o desenvolvimento evolutivo dos reinos vegetal e animal. Há uma comparação implícita com o lento florescer da vida humana. O anjo, na parte superior, representa a chamada do espírito; a esperança de ressurreição no ser humano. É a carta do Juízo Final. Os homens levantando-se dos ataúdes assinalam o renascimento, a mudança no sentido do novo e do positivo.
Significado: Renascimento, libertação, iluminação do caminho, gênio inventivo, sentimentos de justiça, revelação de desígnios ocultos, saúde física, novas relações. Invertida: Ofuscamento da inteligência, alegria inútil, erros de julgamento, inimigos ciumentos, sentimentos de culpa, perdas, dúvidas. Planeta regente: Lua e Mercúrio.
XXI – O MUNDO ou O UNIVERSO: O microcosmo e o macrocosmo encontram-se. A terra é representada por seus quatro elementos. A carta representa o ponto em que Deus revela-se ao homem.
Significado: Sorte, recompensa e realização, sucesso total, finalização das obras, integridade e totalidade, encontro de amor, lucidez, liberdade, felicidade. Invertida: Falta de vontade, incapacidade de concentração, dispersão, obstáculos, ambiente hostil, estancamento. Planeta regente: Júpiter e Sol.
Significado: Informação, prudência, circunspecção, conhecimento, discrição, estudo, sabedoria, paciência. Invertida: Tristeza, misantropia, ceticismo, esterilidade, imprudência, maus conselhos, desconfiança, solidão. Planeta regente: Saturno.

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