domingo, 8 de setembro de 2019

O MONSTRO DE “LOCH NESS”



No acervo do nosso “MUSEU GÓTICO” constam algumas peças referentes ao legendário monstro do Lago Ness, as quais serão apresentadas ao longo deste artigo.



A icônica imagem fotografada em 19 de abril de 1.934, reproduzida acima, me chegou através de um cartão postal enviado aos 29/12/2.011 pelo estimado amigo e sobrinho Rafael Oliveira Lima.

Loch Ness é o lago mais profundo da Escócia: 226 metros, em média, da superfície até o fundo. Diz a lenda que em 565 d.C., Santo Colomba avistou o monstro pela primeira vez e, na ocasião, salvou um homem das garras da criatura, invocando o poder de Deus.

Poucos seres misteriosos atraem tanto a atenção e despertam a imaginação das pessoas, em todo o mundo, quanto o escocês monstro de Loch Ness -ou, Nessie.

Gerações já fizeram vigília às margens do lago na esperança de ver e registrar algum sinal da criatura. Apesar dod empenhados esforços, fotografias desfocadas e confusas leituras de sonar são tudo o que a pesquisa sobre o monstro rendeu até hoje.

A lenda, porém, continua viva. Por muitos anos, curiosos e especialistas têm especulado o que pode ter dado origem ao mito de Loch Ness. Explicações variadas são propostas: um monstro genuíno e centenário, senão milenar ou, segundo uma teoria ousada, visões de eventos passados retidos na "memória da água".

Nessie é descrito como um semelhante do Plessiossauro, um réptil mezozóico, contemporâneo dos dinossauros do começo do período Jurássico até o fim do Cretáceo.

Um Plessiossauro poderia chegar a 25 metros de altura e 150 toneladas de peso. Fósseis de Plessiossauro foram encontrados no Reino Unido. Fotos pouco nítidas de Loch Ness mostram uma silhueta de grandes dimensões com um longo pescoço. Mas se este ser existe e está lá, não se sabe como poderia ter escapado dos meios disponíveis de rastreamento.

Ted Holiday, escritor e caçador de monstros que passou três anos investigando o monstro de Loch Ness no início do anos de 1960, elaborou algumas teorias alternativas para entender o fenômeno Nessie.

Levantou a hipótese da criatura do lago ser um Tullimonstrum gregarium, conhecido como Tully Monster, cujo fóssil foi descoberto em 1958, em Ilinóis, Estados Unidos.

O monstro de Tully foi descrito como um semelhante das serpentes e os cientistas construíram modelos do carnívoro aquático: O corpo, flexível, não é segmentado. A cauda, achatada, possui duas nadadeiras. Uma terceira nadadeira é observada no dorso, próxima à cabeça.

Holiday informa que os Tully eram muito comuns tanto na Inglaterra quanto na América do Norte. A aparência dos Tully, possivelmente, está ligada à lenda dos dragões.

Holiday também foi um dos primeiros a admitir em Nessie uma criatura sobrenatural. O monstro poderia ser um tipo de "aparição demoníaca", resultado da prática de "artes negras" ou, magia negra. Testemunhas que viram Nessie e outros monstros relatam uma sensação de horror diante do que viram.

Revista editada provavelmente na década de 60

A teoria do sobrenatural é reforçada pela histórica temporada que o místico Aleister Crowley passou na mansão de Boleskine, localizada na margem sudeste do Lago Ness. Crowley, notório praticante de magia negra, morou no local entre 1899 e 1913 e ali realizou atividades ocultistas como evocação de seres interdimensionais. Entretanto, o fato é que a primeira aparição "oficial" de Nessie aconteceu em 22 de julho de 1933, quando Crowley já tinha deixado o lugar.

Os monstros lacustres não são uma exclusividade da Escócia ou do Lago Ness. Nos Estados Unidos, o South Lake Bassie é o monstro do lago Erie, cujos primeiros avistamentos aconteceram em 1917.  

Um "parente" de Nessie, habita o lago Kos Kol, no Casaquistão e outros mais, são vistos nas mais diferentes partes do mundo, como Alaska e China.

FONTE: Nessie: Echoes of the Past - THOTH-WEB



2.017 foi o ano recorde de avistamentos do legendário monstro. Em meados de novembro daquele ano a criatura da Escócia foi vista 08 (oito) vezes, um número bastante elevado, já que nunca o monstro do Loch Ness foi "visto" tantas vezes neste século.



Dentre os inúmeros artefatos que compõem o acervo do “MUSEU GÓTICO”, um dos principais é sem dúvidas, uma pequena garrafa que contém água do Lago Ness (foto acima), coletada em 21/12/2.011 pelo estimado sobrinho e dileto amigo Rafael Oliveira Lima.

domingo, 11 de agosto de 2019

MUSEU GÓTICO VI - GOTHIC MUSEUM VI



Como já vos disse anteriormente, venho me dedicando ao colecionismo gótico desde 1.976, quando adquiri as primeiras peças de uma coleção que conta hoje com milhares de itens. A quantidade é tamanha que, apenas para mostrar algumas peças, percebi que a apresentação seria praticamente impossível de ser condensada numa única postagem. Tanto assim que, nas postagens anteriores, dediquei-me ao cinema (DVD, cartazes, panfletos, fotografias e até objetos foram mostrados), à literatura (inúmeros livros e revistas foram igualmente estampados) e ás artes (na maioria com obras de autoria própria).


Hoje prossigo a mostra apresentando mais uma parte do MUSEU, agora trazendo alguns dos variados objetos que integram o acervo, onde se encontram desde botons e chaveiros até vitrines inteiras repletas de artigos góticos ou místicos variados.



Logo na entrada do recinto uma placa adverte “NÃO ENTRE - SAÍDA. Traz a efígie do Cousin Eerie”, personagem criado e celebrizado pela Warren Magazine, detentora dos direitos autorais. Mas não nos intimidemos, convido-vos a ultrapassar comigo este umbral e conhecer alguns dos segredos que a cripta oculta aos olhos profanos.




Antes, porém, é necessário falarmos do GATO PRETO, outro guardião da cripta. Na Idade Média, acreditava-se que os gatos pretos eram bruxas transformadas em animais, por isso existe a superstição de que cruzar com um gato preto é sinal de grande azar. No entanto, em outras culturas os gatos dessa cor são venerados, pois são sinais de extrema sorte. O gato é um animal que simboliza a independência, a sabedoria, a sensualidade, a sagacidade, o equilíbrio. Além disso, esse animal místico representa a fusão do espiritual e do físico e seu simbolismo é muito diverso, oscilando entre as tendências benéficas e maléficas. Não somente os gatos, mas os felinos em geral, desde a antiguidade egípcia, são animais adorados como deuses, uma vez que para eles, o gato representava a personificação da deusa da fertilidade, Bastet.



O TARÔ é um baralho místico composto de 78 cartas. A imagem abaixo mostra apenas os 22 (vinte e dois) Arcanos Maiores, que são os mais importantes. As cartas de tarô surgiram entre os séculos XV e XVI no norte da Itália, e foram criadas para um jogo de mesmo nome, que era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental. O tarô (também conhecido como tarot, tarocchi, tarock e outros nomes semelhantes) é caracteristicamente um conjunto de setenta e oito cartas composto por vinte e um trunfos, um Curinga e quatro conjuntos de naipes com quatorze cartas cada — dez cartas numeradas e quatro figuras (uma a mais por naipe que o baralho lusófono).


As cartas de tarô são muito usadas na Europa em jogos de cartas, como o Tarocchini italiano e o Tarô francês. Nos países lusófonos, onde esse jogo é bastante desconhecido, as cartas de tarô são usadas principalmente para uso divinatório, para o qual os trunfos e o curinga são conhecidos como arcanos maiores e as cinquenta e seis cartas de naipe são arcanos menores. Os significados divinatórios são derivados principalmente da Cabala — vertente mística do judaísmo — e da alquimia medieval.


Atualmente, o Tarot obtém expressão nas mais diversas áreas, sendo um instrumento de estudo e uso até pela Psicologia. Carl Gustav Jung, renomado psicólogo do século XX, falou em Arquétipo (imagens arcaicas), imagens da memória coletiva ancestral que estão dentro de nossos inconscientes e que podem ser ativadas por determinado Símbolo, que revigora e traz à tona toda a carga emocional que a imagem possui em si e que nos toca profundamente. As cartas do Tarot são vistas então como ilustrações sobre os anseios da alma humana, uma espécie de história em quadrinhos sobre os nossos dramas.



A imagem acima mostra dois outros métodos para previsão da sorte.


O I CHING, também conhecido como Livro das Mutações, é um dos maiores legados do povo chinês. Amplamente utilizado como oráculo, funciona como uma espécie de livro da sabedoria. É um conhecimento muito antigo acerca de como os chineses compreendiam e eram capazes de explicar os acontecimentos do dia a dia. Para consulta, a pessoa formula uma pergunta precisa, sobre algum esclarecimento do qual tem curiosidade em saber. Depois disso, são lançadas moedas para a obtenção da resposta. Estes instrumentos são agrupados seis vezes, formando linhas, também chamadas de hexagramas – que podem ser firmes ou maleáveis/mutáveis. Linhas firmes ocorrem quando as moedas caem em lados diferentes. Quando caem todas do mesmo lado, dá-se a linha mutável – a ocorrência de uma linha como essa, ou mais, cria um novo hexagrama, representando o que acontecerá no futuro em relação à pergunta feita pelo consulente.


As RUNAS surgiram como inscrições alfabéticas em torno do ano 150 pelas mãos dos antigos povos do norte da Europa. Na língua germânica, “runa” significa “segredos” ou “mistérios”. De acordo com a mitologia nórdica, as runas foram um presente do deus Odin. São variados os métodos de leitura, mas, via de regra, o consulente deve ter uma pergunta em mente antes de retirar as pedras que se encontram misturadas no interior de um saco, interpretando o resultado consoante inúmeros manuais existentes em bibliotecas ou na Internet.



Na figura acima vem agrupado um grupo de objetos, cujo significado apresentamos para cada qual deles.


  
A CARRANCA é uma peça típica do folclore naval de muitas civilizações. No Brasil geralmente possuem o formato acima, adornando a proa das embarcações que navegam pelas regiões Nordeste e Norte, cuja função é a de espantar os maus espíritos.


Ao centro (inferior e superior) e no canto superior direito figuram estampas de CRÂNIOS HUMANOS, o último estilizado em uma lanterna. De modo genérico, a caveira simboliza mudança, transformação, renovação, início de um novo ciclo. A caveira é também o símbolo da mortalidade, representa o caráter transitório e passageiro da vida. O símbolo da caveira é muito utilizado para representar elementos negativos, como veneno, perigo e morte. A caveira possui um significado simbólico que representa, entre outras coisas, a abóbada celeste. A caveira simboliza ainda a relação entre o microcosmo humano, o macrocosmo natural, e o universo celeste. Os olhos da caveira representam as luminárias celestes, enquanto a parte superior do crânio representaria as nuvens. A LANTERNA expressa fundamentalmente iluminação. Característica marcante como adorno na cultura oriental, principalmente no Japão onde se faz presente em jardins, templos, casas, cerimônia do chá, comércio, etc. Sua função vai além da de ornamentar, está associada à iluminação pessoal e clareza de espírito. No ocidente também tem seu simbolismo vinculado à imortalidade das almas que sobrevivem além do corpo físico caracterizado pelo costume das lanternas dos mortos que queimam perto do corpo dos defuntos ou diante de sua casa durante toda a noite.


A AMPULHETA simboliza a contínua passagem do tempo, o seu fluxo inexorável e a transitoriedade da vida humana, que culmina sempre inevitavelmente com a morte. Por outro lado, a ampulheta significa também uma possibilidade de inversão do tempo, retornando às suas origens. Os DRAGÕES que a adornam são provenientes da mitologia germânica. A simbologia do dragão está associada ao mal e ao terror, mas ao mesmo tempo também simboliza a proteção dos tesouros. Lutar e vencer o dragão traduz a iniciação e a evolução através da provação. Este animal mitológico é também símbolo da imortalidade, da união dos contrários e do poder divino.


O CALENDÁRIO ASTECA é o calendário utilizado pelos astecas, povo que habitou a região do México até meados do século XVI. O calendário consistia em um ciclo de 365 dias chamado xiuhpōhualli (contagem de anos) e um ciclo ritual de 260 dias chamado tōnalpōhualli (contagem de dias). É repleto de símbolos místicos e astrológicos, contendo os signos do zodíaco asteca, bastante diferente do zodíaco tradicionalmente conhecido no Ocidente.



A imagem acima, excetuada a máscara central à direita, estampa peças relacionadas à MAGIA, que veio com mais vigor na onda dos filmes da série “Harry Potter”.


A VASSOURA é peça essencial do imaginário bruxo, servindo notadamente para os deslocamentos, servindo de montaria para as feiticeiras e os bruxos. As bruxas também utilizavam a vassoura em seus ritos e para comemorar as colheitas. A título de mera curiosidade, a vassoura do acervo foi adquirida pelo ora autor no quilômetro nº 666 da Rodovia Fernão Dias (BR-381), à direita de quem segue no sentido São Paulo/SP – Belo Horizonte/MG, fabricada no “Sítio da Vó Sirica”.


A imagem ao centro vem encimada por um PENTAGRAMA entrelaçado por um DRAGÃO germânico. Já falamos acima sobre a natureza dos dragões. Quanto ao pentagrama, uma estrela de cinco pontas, desenhada com uma linha contínua, utilizada há milhares de anos por diferentes culturas como o símbolo do laço infinito. Ele representa a proteção contra os demônios e também a verdade, sendo uma espécie de amuleto ante o mal. Há quatro possíveis associações ao pentagrama, utilizadas pelos ocultistas. A primeira seria a representação da humanidade, ou do corpo humano, com dois pés, cabeça e dois braços não desenhados. A segunda seriam os cinco sentidos (visão, audição, tato, cheiro e paladar), o terceiro os cinco elementos da terra (espírito, fogo, ar, água e terra). O quarto e último seriam os cinco ciclos da vida, sendo eles o nascimento (início de tudo), infância (momento de criação de bases), maturidade (comunhão com outras pessoas), velhice (momento de reflexão e sabedoria) e morte (tempo do término para um novo início).


Ainda na figura ao centro, à esquerda, figura a MÁSCARA DO COMENSAL DA MORTE, personagem recorrente na saga literária e cinematográfica de “Harry Potter”.


À direita, a MÁSCARA DO ANONYMOUS, personagem do filme “V de Vingança” ou “V for Vendetta” (2.005). Anonymous (adjetivo de origem inglesa, que em português significa anônimo ou anônimos) é uma legião que se originou em 2003. Representa o conceito de muitos usuários de comunidades online existindo simultaneamente como um cérebro global. O termo Anonymous também é comum entre os membros de certas subculturas da Internet como sendo uma forma de se referir às ações de pessoas em um ambiente onde suas verdadeiras identidades são desconhecidas.


A imagem inferior do quadro estampa um ALTAR WICCA completo, com as VELAS BRANCA e AMARELA, simbolizando respectivamente a Lua e o Sol ou a Deusa e o Deus; o CALDEIRÃO representa o Útero da Deusa Mãe, simboliza toda Natureza, isso nos princípios da Grande Mãe O Caldeirão tem que ter os três pés, que é claro, tem o significado maior ainda, as três faces da Deusa (Jovem, Mãe e Anciã). Os quatro elementos estão intimamente relacionados ao caldeirão também, afinal precisamos do fogo para aquecer, da água para esfriar, das ervas da terra para cozinhar e de seu vapor a perfumar que fica no ar; a TAÇA SAGRADA, representando a Lua e o elemento Água; O PENTÁCULO, representando o Sol e o elemento Terra; A VARETA, representando o planeta Marte e o elemento Fogo; O ATHAME (pequena faca ou adaga ritualística), representando o planeta Saturno e o elemento Ar; recipientes contendo VINHO (Água), TRIGO (Terra), AZEITE (Fogo) e SAL (Ar), se encontram orientados nos quatro pontos cardeais. A ESFERA ou BOLA DE CRISTAL TRANSPARENTE é muito associada a místicos e videntes, e sempre causaram fascínio e mistérios sobre suas propriedades tanto esotéricas quanto metafísicas. Atualmente, com o conhecimento que nos é permitido acerca do mundo dos cristais, podemos ter uma maior compreensão e desvendar algumas de suas propriedades. Uma das principais características do cristal de quartzo é o armazenamento de informações, o que o faz merecedor do título de “cérebro da natureza”. As bolas de cristal possuem a capacidade de renovar as energias do ambiente e aumentar a vitalidade do local, tudo isso através dos raios que emitem ao refletir a luz solar ou a luz de uma lâmpada forte. Grande aliada no desenvolvimento da intuição e abertura da percepção a ESFERA ou BOLA DE CRISTAL DE QUARTZO BRANCO, conhecido como o “avô do mundo” é, na escala hierárquica, o mais soberano e, por seu poder, atua como se fosse o “coringa” – em todas as situações se adapta. A ESFERA ou BOLA DE CRISTAL NEGRA, também conhecida como ESPELHO DE BRUXA, é uma esfera de Obsidiana, que é lava derretida que resfriou com tanta rapidez que não teve tempo para cristalizar-se. Como resultado age muito rapidamente e com grande poder. As suas qualidades refletoras, capazes de desvendar a verdade, expõe falhas, fraquezas e bloqueios sem piedade, nada pode se ocultar dessa pedra. Ela nos aponta como podemos superar comportamentos destrutivos ou que nos privam de nossa força e nos auxilia a crescer e proporciona um apoio sólido enquanto fazemos isso. O ALTAR WICCA é utilizado como foco e também para estabelecer um espaço sagrado. É sobre ele que ficam os Instrumentos Mágicos, que são um conjunto de objetos ritualísticos com o qual o Bruxo trabalha e que são usados durante as cerimônias, quando se realiza um feitiço, se consagra um talismã, etc. O altar é o portal de comunicação com os Deuses. Wicca é uma religião, de procedência nórdica, tida como pagã, é o nosso ponto de lucidez e magia. O tampo do altar é verde, como convém. O objeto mostrado traz as fases da Lua e, em seu interior, o “Labirinto da Serpente”.



A imagem mostra ao centro uma réplica fiel dos ÓCULOS DE HARRY POTTER, personagem da saga homônima. Acima e abaixo do objeto está reproduzida uma coleção de VARINHAS MÁGICAS das personagens principais da saga, na seguinte ordem: GEORGE WEASLEY, FRED WEASLEY, REMUS JOHN LUPIN, RONALD BILIUS WEASLEY, SIRIUS BLACK, MINERVA ROSS MCGONAGALL, ALBUS PERCIVAL WULFRIC BRIAN DUMBLEDORE, HERMIONE JEAN GRANGER WEASLEY e HARRY JAMES POTTER (parte superior). NYMPHADORA TONKS, VIKTOR KRUM, CHO CHANG, LUNA LOVEGOD SCAMANDER, FLEUR ISABELLE DELACOUR WEASLEY, COMENSAL DA MORTE, NARCISA ROSIER BLACK MALFOY, DRACO LUCIUS MALFOY, BELATRIX LESTRANGE, SEVERUS SNAPE e LORD VOLDEMORT (parte inferior).



A saga de HARRY POTTER é uma série de sete romances de fantasia escrita pela autora britânica J. K. Rowling. Nas telas de cinema foi exibida com os seguintes títulos: “Harry Potter e a Pedra Filosofal” ou “Harry Potter and the Philosopher's Stone” (2.001), “Harry Potter e a Câmara Secreta” ou “Harry Potter and the Chamber of Secrets” (2.002), “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” ou “Harry Potter and the Prisoner of Azkaban” (2.004), “Harry Potter e o Cálice de Fogo” ou “Harry Potter and the Goblet of Fire” (2.005), “Harry Potter e a Ordem da Fênix” ou “Harry Potter and the Order of the Phoenix” (2.007), “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” ou “Harry Potter and the Half-Blood Prince” (2.009), “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1” ou “Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1” (2.010) e “Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2” ou “Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 2” (2.011).




Do CALENDÁRIO ASTECA já falamos anteriormente, descrevendo um disco de resina. O acervo conta também com um medalhão que o reproduz com riqueza de detalhes. Não é apenas um calendário asteca, existem dois sistemas mais ou menos independentes. Um calendário, chamado de xiuhpohualli, tem 365 dias. Ele descreve os dias e rituais relacionados com as estações do ano, e por isso pode ser chamado de o ano agrícola ou o ano solar. O outro calendário tem 260 dias. Em Nahuatl, a língua dos astecas, é chamado a tonalpohualli ou, o de contagem de dias.





O CAIXÃO é um símbolo gótico por excelência. Abrigo dos vampiros e das múmias, o caixão possui também profundo significado esotérico. Representa o fim de uma etapa, o principio de outra. É o barco da transmutação, o OVO FILOSOFAL.


As MÃO DE CAVEIRA (um colar e uma presilha) representariam uma morte dinâmica, anunciadora de uma nova forma de vida. No Egito, o termo que designava a mão estava relacionado com o pilar (suporte, força) e com a palma. No sistema hieroglífico egípcio a mão significa o princípio manifestado, a ação, a entrega, o labor. A mão aberta significa qualquer tarefa especificamente humana e também força magnética. Esta crença encontra-se igualmente na América pré-colombiana.


Estatuetas em resina do EXTRATERRESTRE (E.T.) DE VARGINHA. Incidente de Varginha ou Incidente em Varginha, como ficou conhecido pela imprensa brasileira, foi uma possível série de aparições de objetos Voadores Não Identificados, que inclui uma suposta captura de seres extraterrestres inteligentes (pelo menos um deles ainda vivo) pelas autoridades militares brasileiras em 20 de janeiro de 1.996, no município de Varginha, sul do estado de Minas Gerais (Brasil), município conhecido como centro desta região produtora de café.


Tais relatos foram primeiramente transmitidos em um programa de TV dominical, o Fantástico, da Rede Globo, e rapidamente reuniu extensa cobertura de mídia em todo o mundo, incluindo um artigo no The Wall Street Journal.


Em 1.996, e nos anos seguintes, um grande número de matérias jornalísticas e documentários relacionadas ao fato foram editados com base em relatos, testemunhos e entrevistas com mais de 100 testemunhas, realizados por jornalistas brasileiros e estrangeiros.


Segundo relatos da mídia, a criatura foi avistada por três mulheres de 14 a 21 anos: as irmãs Liliane e Valquíria Fátima Silva, e sua amiga Kátia Andrade Xavier. Elas alegadamente viram a criatura na tarde de 20 de janeiro de 1.996: Um bípede de cerca de 1,6 metros de altura, com uma cabeça grande e corpo muito fino, com pés em forma de V, pele marrom e grandes olhos vermelhos. Parecia estar trêmula ou instável, e as garotas achavam que estava ferida ou doente. A estatueta da direita representa não só as características, como também a posição exata na qual a entidade se encontrava quando foi avistada pelas garotas. O ora autor se encontrou pessoalmente com Kátia Andrade Xavier, em um encontro de ufólogos ocorrido em Lambari/MG (Brasil) na data de 28/05/2.016 (foto inferior da imagem), tendo a mesma confirmado publicamente o ocorrido.






E, por falar em criaturas extraterrenas, e agora com foco no cinema, cabem ser mencionados aqui os CAPACETES de personagens da saga “Guerra nas Estrelas” ou “Star Wars” (1.977 a 2.019). No centro da foto o CAPACETE DE DARTH VADER, ladeado por um CAPACETE DE CLONE TROOPER (esquerda) e por um CAPACETE DE STORM TROOPER (direita). Abaixo e ao centro, ladeado por dois DRAGÕES germânicos (ver simbolismo acima), a efígie do PREDADOR, personagem da série do mesmo nome (ou “Predator”), lançada a partir de 1.987 até 2.018.






Entre inúmeras peças, a caixa de vidro da imagem superior traz a máscara, o facão e a machadinha de JASON VORHEES, personagem da série de filmes “SEXTA-FEIRA 13” ou “Friday the 13th”, lançados a partir de 1.980 até 2.003. Já a caixa de vidro da imagem inferior, também cercada por inúmeras peças góticas, traz a luva e o chapéu (levemente queimado) de FREDDY KRUEGER, personagem da série de filmes “A HORA DO PESADELO” ou “A Nightmare on Elm Street”, lançados a partir de 1.984 até 2.010.






A estante exibe inúmeros ITENS GÓTICOS, cujo simbolismo já foi tratado em tópicos anterior. Merece destaque a prateleira inferior, a qual compõe um autêntico altar de ALQUIMIA.






O LAGARTO simboliza a amizade, a benevolência e a razão. A imagem do lagarto aparece com muita frequência representando um herói civilizador, um mensageiro, ou um intercessor entre os deuses e os homens. O lagarto é um símbolo de profundidade, de busca de iluminação e evolução espiritual.






O morcego possui, por um lado, simbolismos negativos e, por outro, positivos. No ocidente, a simbologia do morcego está mais associada à morte, trevas, magia negra e bruxaria, enquanto no oriente, principalmente na China, o morcego é símbolo de felicidade e de renascimento.





Agradeço a vossa visita!



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domingo, 4 de agosto de 2019

MUSEU GÓTICO V - GOTHIC MUSEUM V




Como já vos disse nas postagens anteriores, venho me dedicando ao colecionismo gótico desde 1.976, quando adquiri as primeiras peças de uma coleção que conta hoje com milhares de itens. A quantidade é tamanha que, apenas para mostrar algumas peças, percebi que a apresentação seria praticamente impossível de ser condensada numa única postagem. Tanto assim que, nas postagens anteriores, dediquei-me ao cinema (DVD, cartazes, panfletos, fotografia e até objetos foram mostrados) e à literatura (inúmeros livros e revistas foram igualmente estampados).


Hoje prossigo a mostra apresentando mais uma parte do acervo, agora trazendo algumas poucas dentre as inúmeras peças de arte que integram o acervo, especialmente desenhos a nanquim e pinturas a óleo. Todas as obras aqui expostas são de autoria do colecionador, exceto uma cuja autoria está indicada ao final desta postagem. As obras do autor foram todas executadas ao longo das décadas de 80 (desenhos) e 90 (pinturas) do século passado.





“WHO IS WHO?” é um emblemático esboço que estampa a face de um leão, o “rei da selva”, cujo símbolo está associado ao sol e representa no misticismo, o guardião do mundo subterrâneo. O animal que serviu de base ao estudo é mostrado em uma estátua de proporções naturais que se encontra entre a Praça da Bandeira e a Praça Santo Antônio, na mística cidade de Cristina, Sul de Minas Gerais (Brasil). Mais adiante retornaremos ao assunto em outra obra.





“COMANDO ALIENÍGENA” é um desenho que serviu de base para o núcleo central da pintura “NAVE MÃE ALIENÍGENA – Parte 2”. Retrata dois comandantes extraterrenos discutindo planos sobre a superfície de um determinado planeta. A obra original, composta de duas telas, não é mostrada nesta postagem. Cumpre-me acrescentar que a ideia do conjunto nasceu de uma obra inacabada de autoria do saudoso amigo cristinense Gabriel Ferrer Lomônaco, que foi concluída por este autor e denominada “NAVE MÃE ALIENÍGENA – Parte 1.





“FOBOS & DEIMOS” também é um desenho, obtido através de uma técnica especial que consiste em se fazer uma série de rabiscos aleatórios e depois buscar ali alguma imagem, à semelhança do que conhecemos por “pareidolia”. Encontrada a imagem, seus contornos foram copiados, chegando-se a este resultado final. Fobos e Deimos , segundo a mitologia grega, eram filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Vênus) e conduziam o carro do Senhor da Guerra. Personificavam, respectivamente, o “Medo” e o “Pânico”. Os dois únicos satélites conhecidos do planeta Marte receberam os nomes dessas divindades gregas.




“ESMERALDA” é um desenho que nos remete à cigana eternizada no célebre romance “O Corcunda Notre Dame”, de autoria do escritor francês Victor Hugo, publicado em 1.831.





“CHRISTINA” é um desenho que retrata um vampiro e sua presa (ou seria o inverso?). Na base do desenho este autor procurou retratar a cidade de Cristina, no Sul de Minas Gerais (Brasil), usando na perspectiva o mesmo ângulo visual que se tem da cidade a partir do portão de entrada do cemitério daquela pequena urbe.





“CUMQUIBUS 1” é uma pintura a óleo sobre tela, mostrando um leão majestosamente entronizado como “rei dos animais”. Como já foi dito acima, além de ser um símbolo solar, o leão é o guardião do mundo subterrâneo. Esse felino soberano simboliza ainda o poder, a sabedoria, o orgulho, a juventude, a ressurreição, a segurança, a proteção, a justiça. A estátua que serviu de base à enigmática pintura se encontra ao centro da pequena cidade de Cristina, no Sul de Minas Gerais (Brasil).






“CUMQUIBUS 2 e 3” são pinturas a óleo sobre tela que mostram uma pequena igreja, sob duas perspectivas diferentes, encimadas uma pelo sol e outra pela lua. O Sol representa o ar e o fogo e a Lua representa a terra e a água. Segundo as tradições orientais, o Sol representa o princípio masculino, enquanto a Lua representa o princípio feminino, ou noutra linguagem, o Sol representa o Espírito enquanto a Lua representa a Alma. Espírito enquanto centelha divina, aquilo que em nós permanece verdadeiramente imortal dentro de nós. A Alma, por outro lado, é algo profundo, e nesse sentido fica abaixo de nós em vez de acima. Se o Espírito é o pico de uma montanha, a Alma é um vale, macio e úmido, repleto de correntes de água, calmante com as suas árvores verdes. A Alma mantém a ligação com a Terra, mantém-nos ligados e unidos às pessoas, lugares e coisas através dos laços do amor. Ao casamento místico do Sol e da Lua dá-se o nome de Taos.


A pequena igreja existe realmente e se encontra localizada na área rural do Município de Cristina, Sul de Minas Gerais (Brasil), mais exatamente no bairro que tem o sugestivo nome de Beleza. A origem da igrejinha, entretanto, decorre de uma tragédia envolvendo ancestrais do autor. No início do século passado, em data que o autor desconhece, quatro crianças e um cãozinho retornavam do trabalho na roça ao final da tarde de um dia chuvoso. Não existia ponte, mas somente uma pinguela rústica logo acima de uma extensa cachoeira que segue rumo ao bairro denominado Lambari. O caçula, único menino do grupo, tentou com os pés empurrar o cãozinho para a enchente, mas foi seguro e arrastado pelo animal. O menino agarrou-se à irmã que o seguia, que se agarrou à mocinha de quinze anos que a seguia, a qual, por sua vez, se agarrou à mais velha. Todos foram arrastados pela forte correnteza, batendo-se contra as pedras da cachoeira. Apenas a mais velha conseguiu se salvar, em estado de choque e sem fala por vários dias. Os corpos dos três mais novos foram encontrados pelos camponeses que participaram das buscas. Para o velório, os colchões foram retirados e os corpos estirados sobre a teia de arame das camas. Bacias colocadas sob as mesmas recolhiam o sangue que escorria dos corpos e pingava. Em memória daqueles três infantes, irmãos mais novos do meu saudoso avô José Luiz de Paula (Zé Vicente) é que foi edificada aquela igreja, no interior da qual foram colocadas três cruzes de madeira que se perderam com o tempo. Uma história trágica, mas verídica, hoje desconhecida pela maioria da população.

Que os anjos os encaminhem para a Luz!





“VAMPIRO” é uma pintura a óleo sobre tela de autoria do artista que preferiu se identificar apenas pelas iniciais B.S., tendo sido o trabalho executado ao final de década de 70, quando foi adquirido pelo autor e integrado à sua coleção gótica.





“MARA” é um desenho alusivo ao vampirismo. Aliás, a palavra “Mara” é o termo iugoslavo para designar uma espécie de vampiros. O desenho serviu, mais tarde, como capa do livro “VAMPIRO – O FANTASMA NEGRO”, sendo que outras obras de arte decoram também o livro “VAMPIRO – A BESTA APOCALÍPTICA”, ambos deste mesmo autor, os quais pode ser adquiridos através do link abaixo:






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