domingo, 8 de setembro de 2019

O MONSTRO DE “LOCH NESS”



No acervo do nosso “MUSEU GÓTICO” constam algumas peças referentes ao legendário monstro do Lago Ness, as quais serão apresentadas ao longo deste artigo.



A icônica imagem fotografada em 19 de abril de 1.934, reproduzida acima, me chegou através de um cartão postal enviado aos 29/12/2.011 pelo estimado amigo e sobrinho Rafael Oliveira Lima.

Loch Ness é o lago mais profundo da Escócia: 226 metros, em média, da superfície até o fundo. Diz a lenda que em 565 d.C., Santo Colomba avistou o monstro pela primeira vez e, na ocasião, salvou um homem das garras da criatura, invocando o poder de Deus.

Poucos seres misteriosos atraem tanto a atenção e despertam a imaginação das pessoas, em todo o mundo, quanto o escocês monstro de Loch Ness -ou, Nessie.

Gerações já fizeram vigília às margens do lago na esperança de ver e registrar algum sinal da criatura. Apesar dod empenhados esforços, fotografias desfocadas e confusas leituras de sonar são tudo o que a pesquisa sobre o monstro rendeu até hoje.

A lenda, porém, continua viva. Por muitos anos, curiosos e especialistas têm especulado o que pode ter dado origem ao mito de Loch Ness. Explicações variadas são propostas: um monstro genuíno e centenário, senão milenar ou, segundo uma teoria ousada, visões de eventos passados retidos na "memória da água".

Nessie é descrito como um semelhante do Plessiossauro, um réptil mezozóico, contemporâneo dos dinossauros do começo do período Jurássico até o fim do Cretáceo.

Um Plessiossauro poderia chegar a 25 metros de altura e 150 toneladas de peso. Fósseis de Plessiossauro foram encontrados no Reino Unido. Fotos pouco nítidas de Loch Ness mostram uma silhueta de grandes dimensões com um longo pescoço. Mas se este ser existe e está lá, não se sabe como poderia ter escapado dos meios disponíveis de rastreamento.

Ted Holiday, escritor e caçador de monstros que passou três anos investigando o monstro de Loch Ness no início do anos de 1960, elaborou algumas teorias alternativas para entender o fenômeno Nessie.

Levantou a hipótese da criatura do lago ser um Tullimonstrum gregarium, conhecido como Tully Monster, cujo fóssil foi descoberto em 1958, em Ilinóis, Estados Unidos.

O monstro de Tully foi descrito como um semelhante das serpentes e os cientistas construíram modelos do carnívoro aquático: O corpo, flexível, não é segmentado. A cauda, achatada, possui duas nadadeiras. Uma terceira nadadeira é observada no dorso, próxima à cabeça.

Holiday informa que os Tully eram muito comuns tanto na Inglaterra quanto na América do Norte. A aparência dos Tully, possivelmente, está ligada à lenda dos dragões.

Holiday também foi um dos primeiros a admitir em Nessie uma criatura sobrenatural. O monstro poderia ser um tipo de "aparição demoníaca", resultado da prática de "artes negras" ou, magia negra. Testemunhas que viram Nessie e outros monstros relatam uma sensação de horror diante do que viram.

Revista editada provavelmente na década de 60

A teoria do sobrenatural é reforçada pela histórica temporada que o místico Aleister Crowley passou na mansão de Boleskine, localizada na margem sudeste do Lago Ness. Crowley, notório praticante de magia negra, morou no local entre 1899 e 1913 e ali realizou atividades ocultistas como evocação de seres interdimensionais. Entretanto, o fato é que a primeira aparição "oficial" de Nessie aconteceu em 22 de julho de 1933, quando Crowley já tinha deixado o lugar.

Os monstros lacustres não são uma exclusividade da Escócia ou do Lago Ness. Nos Estados Unidos, o South Lake Bassie é o monstro do lago Erie, cujos primeiros avistamentos aconteceram em 1917.  

Um "parente" de Nessie, habita o lago Kos Kol, no Casaquistão e outros mais, são vistos nas mais diferentes partes do mundo, como Alaska e China.

FONTE: Nessie: Echoes of the Past - THOTH-WEB



2.017 foi o ano recorde de avistamentos do legendário monstro. Em meados de novembro daquele ano a criatura da Escócia foi vista 08 (oito) vezes, um número bastante elevado, já que nunca o monstro do Loch Ness foi "visto" tantas vezes neste século.



Dentre os inúmeros artefatos que compõem o acervo do “MUSEU GÓTICO”, um dos principais é sem dúvidas, uma pequena garrafa que contém água do Lago Ness (foto acima), coletada em 21/12/2.011 pelo estimado sobrinho e dileto amigo Rafael Oliveira Lima.