O MUSEU GÓTHICO apresenta, após visita breve, a lenda em torno do "Monstro do Lago Ness".
VAMPIRO
terça-feira, 23 de abril de 2024
sábado, 13 de abril de 2024
INAGURAÇÃO DO MUSEU GÓTHICO
A inauguração do MUSEU GÓTHICO ocorreu aos 31/10/2.023.
Confira como foi o evento no vídeo anexo.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
O FILME “CLUBE DA LUTA” E O MASSACRE NO MORUMBI SHOPPING
Pôster do filme "Clube da Luta"
“Fight Club” ou “Clube da Luta” no Brasil é um filme estadunidense de 1.999 dirigido por David Fincher. É baseado no romance homônimo de Chuck Palahniuk, publicado em 1.996. O filme é protagonizado por Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter. Norton representa o protagonista anônimo, um "homem comum" que está descontente com o seu trabalho de classe média na sociedade americana. Ele forma um "clube de combate" com o vendedor de sabonetes Tyler Durden, representado por Brad Pitt, e se envolve com uma mulher dissoluta, Marla Singer, representada por Helena Bonham Carter. Os direitos do romance de Palahniuk foram adquiridos pela produtora da 20th Century Fox Laura Ziskin, que contratou Jim Uhls para escrever a adaptação do filme. Fincher foi um de quatro diretores considerados; foi eventualmente contratado devido ao seu entusiasmo pelo filme. Fincher desenvolveu o roteiro com Uhls e procurou conselhos de escrita do elenco de outros na indústria cinematográfica. O diretor e o elenco o compararam aos filmes "Rebel Without a Cause" e "The Graduate". A intenção de Fincher com a violência de “Fight Club” foi a de servir como metáfora ao conflito entre uma geração de pessoas jovens e o sistema de valores da publicidade. O realizador copiou o tom homoerótico do romance de Palahniuk para manter a audiência desconfortável e desviar a atenção da surpresa do final do enredo. Executivos do estúdio de cinema não gostaram do filme, e reestruturaram a campanha de marketing intencionada por Fincher para reduzir as perdas antecipadas. “Fight Club” não atingiu as expectativas do estúdio nas bilheteiras, e recebeu reações polarizadas dos críticos, que elogiaram suas atuações, direção, temas e ambiguidade moral, mas criticaram sua violência. O jornal The Guardian viu-o como um prenúncio de mudança da vida política americana, e descreveu o seu estilo visual como inovador. O filme tornou-se mais tarde um sucesso comercial com o lançamento do DVD, que estabeleceu “Fight Club” como um filme cult e é considerado um dos maiores e mais influentes filmes de todos os tempos. Em 2.013, Chuck Palahniuk anunciou, durante a edição da ComicCon de São Diego, uma continuação em graphic novel de seu romance, a continuação em graphic novel, foi lançada em maio de 2.015, intitulada ‘Fight Club 2’. Contudo, até o momento, não há nenhum rumor acerca de uma versão cinematográfica.
O narrador (Edward Norton) é um empregado de uma companhia de seguros, e sofre de insônia. O médico recusa-se a dar-lhe medicação e aconselha-o a visitar um grupo de apoio para testemunhar sofrimentos mais graves. O narrador assiste às sessões de um grupo de apoio para vítimas de cancro testicular e, fazendo-se passar por vítima de cancro, encontra uma libertação emocional que alivia a sua insônia. Ele torna-se viciado em ir a grupos de apoio e em fingir ser uma vítima, mas a presença de outro impostor, Marla Singer (Helena Bonham Carter), perturba-o, e então ele negocia com ela para evitar o encontro com os mesmos grupos. Depois de voar para casa após uma viagem de negócios, o narrador encontra o seu apartamento destruído por uma explosão. Ele liga a Tyler Durden (Brad Pitt), um vendedor de sabão que conheceu no voo, e eles encontram-se num bar. Uma conversa sobre consumismo acaba com Tyler a convidar o narrador para ficar em sua casa e, depois disso, ele pede ao narrador para lhe dar um soco. Os dois envolvem-se numa luta fora do bar, com o narrador, posteriormente, a mudar-se para a casa em ruínas de Tyler. Eles têm outras lutas fora do bar, e estas atraem uma multidão de homens. Os combates mudam-se para a cave do bar, onde os homens formam um clube de combate. Marla tem uma overdose de pílulas e telefona ao narrador para ele a ajudar. E ele ignora-a, mas Tyler responde à chamada e salva-a. Tyler e Marla envolvem-se sexualmente, e Tyler avisa para o narrador nunca falar com Marla sobre ele. Mais clubes da luta formam-se em todo o país, e eles tornam-se numa organização antimaterialista e anticapitalista denominada "Project Mayhem", sob a liderança de Tyler. O narrador queixa-se a Tyler querendo estar mais envolvido na organização, mas Tyler desaparece repentinamente. Quando um membro do Project Mayhem morre, o narrador tenta encerrar o projeto, e segue pistas das viagens pelo país que Tyler fez para localizá-lo. Numa cidade, um membro do projeto cumprimenta o narrador como Tyler Durden. O narrador chama Marla do seu quarto de hotel e descobre que Marla também acha que ele é Tyler. De repente, ele vê Tyler Durden em seu quarto, e Tyler explica que eles são personalidades dissociadas dentro do mesmo corpo. Tyler controla o corpo do narrador quando o narrador está a dormir. O narrador desmaia depois da conversa. Quando acorda, descobre pelos registos do seu telefone que Tyler fez chamadas enquanto ele estava "desmaiado". Ele descobre os planos de Tyler para apagar a dívida com a destruição de edifícios que contêm registos de empresas de cartão de crédito. O narrador tenta entrar em contato com a polícia, mas descobre que os polícias fazem parte do projeto. Ele tenta desarmar os explosivos em um dos prédios, mas Tyler subjuga-o e muda-se para um prédio seguro para assistir à destruição. O narrador, mantido por Tyler sob a mira de uma arma, percebe que uma vez que partilha o mesmo corpo com Tyler, ele é que está na verdade a segurar a arma. Ele dispara para dentro da sua boca, acertando através do rosto, sem se matar. Tyler cai com um ferimento de saída para a parte traseira de sua cabeça, e o narrador deixa de o projetar mentalmente. Depois disso, os membros do Project Mayhem trazem a Marla que entretanto tinha sido raptada a ele, acreditando ser ele Tyler, e deixam-nos sozinhos. Os explosivos detonam, desmoronando os edifícios, e o narrador e Marla assistem à cena, de mãos dadas.
No Brasil, Contudo, o filme passou a ser relacionado diretamente com um dos mais tristes episódios da história brasileira. O Massacre no Morumbi Shopping foi um assassinato em massa, ocorrido em 3 de novembro de 1.999, dentro de uma sala de cinema no shopping Morumbi, em São Paulo, Brasil. O autor, Mateus da Costa Meira, então estudante de medicina de 24 anos, matou 3 pessoas que estavam na sala e feriu outras 4. Além do tiroteio, uma das paredes da sala e um espelho do banheiro foram danificados por balas, foi inicialmente condenado a 120 anos de prisão, um mandato que foi reduzido posteriormente para 48 anos. Depois que ele tentou matar outro preso, foi determinado em 2.011 que ele tinha que ser transferido para um hospital psiquiátrico, onde permanece até hoje. Ele é conhecido no Brasil como "atirador de shopping centers" ou "atirador de cinema". O filme em cartaz era justamente o “Clube da Luta”. A tela na qual o disparo ocorreu foi permanentemente fechada. O cinema fechou suas três telas restantes em 2.012, liberando espaço para novas lojas no shopping.
Em novembro de 1.999, Mateus da Costa Meira (nascido em 04 de abril de 1.975) vivia sozinho em um apartamento em São Paulo e estudou medicina na Faculdade de Ciências Médicas da de São Paulo Santa Casa (FCMSCSP), uma instituição de bem-visto; ele estava no sexto e no ano passado, a apenas 15 dias da formatura. Sua família rica (incluindo seu pai, um médico) morava em Salvador, sua cidade natal e Mateus recebia regularmente dinheiro de seus pais para viver uma vida confortável. Ele jogou videogames "violentos" (principalmente o Duke Nukem 3D) e possuía uma vasta coleção de softwares copiados ilegalmente. Ele era conhecido por enviar vírus e pornografia a usuários do provedor de internet Magiclink em Salvador desde janeiro de 1997. Mateus foi descrito como tímido, introvertido e apático e teve um fraco desempenho acadêmico. Ele tem transtorno de personalidade esquizóide. Depois de se recusar a fazer um trabalho obrigatório na faculdade de medicina, ele foi enviado para a divisão de psicologia da instituição. Por outras fontes, no entanto, ele foi descrito como uma pessoa gentia e calma que mudou de personalidade meses antes do ataque e começou a pular aulas e se aproximar dos traficantes de drogas. Antes do massacre, ele já possuía uma pistola, mas optou por obter uma arma mais poderosa: uma submetralhadora MAC-11, que ele adquiriu ilegalmente de Marcos Paulo Almeida dos Santos por R $ 5.000. Meira disse que contratou Santos como motorista, pois não sabia dirigir o carro mecânico que sua companhia de seguros lhe deu após um acidente que destruiu seu Chrysler Neon automático. A polícia o investigou por dois crimes adicionais: posse de drogas e falsificação de CDs. Em seu apartamento, eles encontraram equipamentos para pirataria de CDs, cocaína, crack e munição. Meira disse à polícia que ele planejava o ataque por sete anos e que escolheu o “Fight Club” porque o personagem principal sofre de esquizofrenia.
segunda-feira, 31 de agosto de 2020
INQUISIÇÃO DESMISTIFICADA
Em mais de mil páginas
escritas ou ilustradas procurei escrever um livro que esclarecesse o assunto e
afastasse os mitos que existem em torno da inquisição, fomentados por uma
tradição popular equivocada e alimentados ainda mais pela literatura e pelo
cinema.
No imaginário popular a
inquisição foi uma criação da Igreja Católica para “caçar bruxas”, mas esta
é uma visão simplista e que conduz a muitos equívocos e “lendas negras”
completamente divorciadas da realidade histórica.
Em primeiro lugar é
necessário fazer uma distinção entre a Inquisição enquanto instituição e
inquisição enquanto procedimento. De fato existiu o “Tribunal do Santo Ofício da
Inquisição” (hoje chamado de “Congregação para Doutrina da Fé”),
uma instituição católica criada em 1233 com o objetivo inicial de
combater a heresia entre o clero. Entretanto, como procedimento, a
inquisição sempre existiu, tendo sua origem no Direito Romano, e com o
significado de “inquérito”, equivalendo aos processos judiciais de hoje. Dessa
forma, tanto a tortura quanto o processo arbitrário, não foram criação de
nenhum governante ou grupo religioso, mas igualmente vieram do Direito Romano.
Assim sendo, antes de se
tornar uma instituição jurídica da Igreja, os governantes já a praticavam em
seus territórios e até com maior rigor do que a Igreja viria a praticar. Convém
anotar que, mesmo antes de oficializada enquanto órgão jurídico, a Igreja
Católica também já a exercia através dos bispos, a chamada “inquisição episcopal”.
A Inquisição Católica teve
início na França. Todavia, Joana d’Arc não foi vítima da Inquisição, muito
menos da Igreja Católica. Joana era prisioneira de guerra dos ingleses e o
único bispo (Cauchon) que participou do processo se encontrava fora de sua
jurisdição e refugiado junto aos ingleses, tanto que foi excomungado quando da
canonização da jovem guerreira.
Ocorre que em muitos países
ou territórios as igrejas não tiveram sequer alguma participação, ficando o
processo todo por conta do Estado. Um claro exemplo disso é a região alemã da
Baviera, na qual o Conselho de Estado do Duque Maximiliano se encarregava de
tais casos. Foi nestas circunstâncias que a “caça às bruxas” teve
mais intensidade, mesmo porque o papado sempre foi contra a superstição da
crença nas bruxas, só vindo a ceder por conta da pressão de alguns governantes,
por volta do século XVII, quando a instituição católica já estava cambaleante.
Outro governante que criou
métodos inquisitoriais extremamente cruéis foi Vlad Tepes (pronuncia-se Tsep-pesh),
voievoda (título equivalente a príncipe) da Transilvânia e da Valáquia, que a
literatura e o cinema popularizaram como o famigerado vampiro Conde Drácula.
Entretanto o termo Drácula nunca foi sobrenome, mas sim designação de membro da
“Ordem
do Dragão” (“Dracul” em romeno), uma ordem semi-monástica e semi-militar católica
à qual Vlad Dracul (pai de Vlad Tepes) pertencia. Os “Dráculas” eram, portanto,
“cavaleiros
cruzados”, assim como alguns Frankenstein, que eram da “Ordem
Teutônica”.
A Inquisição Espanhola e seu
terrível Grande Inquisidor Tomás de Torquemada têm a fama injusta de ter matado
milhões por conta da “Lenda Negra” disseminada por
movimentos anticatólicos que surgiram a partir do século XVI. Na verdade até
mesmo os historiadores mais conservadores estimam em menos de duas mil as
mortes ocorridas. Tanto da Espanha quanto em Portugal a criação da Inquisição
ocorreu por pressão dos monarcas, à qual a Igreja Católica cedeu de forma
reticente. Vale lembrar que a Inquisição Espanhola foi criada pelos monarcas
Fernando e Isabel para combater os judeus, expulsos da Espanha em 1492. Em 1609
foram expulsos os mouros (muçulmanos). A partir daí a perseguição do Estado,
com o apoio da Igreja Católica, centrou-se no luteranismo, no iluminismo e até
nos próprios católicos que se desvirtuavam da religião (é aí que surgem também
os casos de bruxaria).
A Inquisição Portuguesa
seguiu na mesma trilha de perseguição racial, com a expulsão dos judeus (ou
batismo forçado) em 1496 e 1497.
O que poucos sabem (ou pouco
se divulga) é que as inquisições protestantes mataram muito mais (e com maior
crueldade) do que os católicos.
A crueldade foi
especialmente severa na Alemanha protestante, onde as posições de Lutero contra
os anabatistas causaram a morte de pelo menos trinta mil camponeses. Das
crônicas e processos regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as
vítimas se contaram por milhares. Gardner calcula nove milhões (Gardner, Gerald
B. “Ursprung und Wirklichkeít der Hexen”. Weilheim, 1965, pp. 30 e ss.). Morrow simplesmente diz que foram milhões (Morrow,
F. e Summers, Montagne. “The
history of Wittchcraft and Demonology” 2a ed., Nova York, 1956.). W.
A. Schroeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e
Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que novecentos
processos de bruxaria. Deles (numa exceção), duzentos e trinta e seis
terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo,
foram queimadas trezentas bruxas; em total nesta região, as atas apresentam mil
e duzentas condenações à morte. Além da Alemanha, o luteranismo perseguiu e
matou na Suíça, na Suécia, na Itália e até nos Estados Unidos da América (as “Bruxas
de Salém” estão aí incluídas).
O calvinismo (de João
Calvino) chegou a criar uma organização jurídica semelhante à Inquisição
católica, o Consistório, que também perseguiu e matou muitas pessoas na Suíça,
na Holanda a até no Brasil, onde ocorreram os massacres de Cunhaú e Uruaçú que
vitimaram em torno de cento e cinquenta pessoas que se negaram à conversão ao
calvinismo.
O anglicanismo igualmente
perseguiu e matou centenas, com requintes de crueldade. Merece destaque Mathew
Hopkins, o “Caçador Geral de Bruxas” que, sozinho, foi responsável pela
morte de aproximadamente duas centenas de bruxas na Inglaterra. Também nos
Estados Unidos da América foram enforcadas algumas bruxas.
Aos eventuais críticos da
inquisição (qualquer uma delas), deixo, todavia, uma reflexão: o que mudou?
Trocamos a fogueira pela cadeira elétrica e a forca pela injeção letal. Árabes
são torturados em Abu Graib e Guantánamo. Negros são torturados e mortos na
frente das câmeras nos Estados Unidos e nas favelas do Brasil. Ah, dirão
alguns, mas colocamos o homem na Lua. Sim, com tecnologia militar alemã da
Segunda Guerra. Além do mais Leonardo Da Vinci já projetava engenhos voadores
entre os séculos XV e XVI. Ah, dirão outros, mas hoje temos a informática e a
Internet. Sim, que também foram desenvolvidas na Inglaterra em operações
militares igualmente da Segunda Guerra. Ademais, nenhuma ciência de computação
seria possível sem a descoberta da sequência de Fibonacci em 1202. Apenas
aprimoramos conhecimentos que nos foram legados séculos atrás.
Além do mais, no meu
entender modesto, a “Idade das Trevas” tem relação direta com o declínio da Civilização
Romana, tese que procuro demonstrar no livro INQUISIÇÃO DESMISTIFICADA, com
lançamento virtual previsto para 31/10/2020 (Dia das Bruxas).
domingo, 8 de setembro de 2019
O MONSTRO DE “LOCH NESS”
Um "parente" de Nessie, habita o lago Kos Kol, no Casaquistão e outros mais, são vistos nas mais diferentes partes do mundo, como Alaska e China.
domingo, 11 de agosto de 2019
MUSEU GÓTICO VI - GOTHIC MUSEUM VI
O LAGARTO simboliza a amizade, a benevolência e a razão. A imagem do lagarto aparece com muita frequência representando um herói civilizador, um mensageiro, ou um intercessor entre os deuses e os homens. O lagarto é um símbolo de profundidade, de busca de iluminação e evolução espiritual.